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Israel e Palestina
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Une terre deux fois promise - Israël - Palestine 1/2
https://www.youtube.com/watch?v=3AzurAAR4Ps&t=2801s
 
 
ISRAEL - HISTORIA
 
29 novembro 1947, 128 Assembleia Geral da ONU. A divisão da Palestina em dois estados era a ordem do dia. 56 nações. A maior parte dos delegados da Agência Judaica retornaram à Palestina, pois acreditavam em uma derrota.

Abba Eban que lidera a comissão para a Palestina decidiu ficar.

1896, o jornalista Theodore Herzl movido pelo crescimento do antissemitismo na Europa e pelo caso Dreyfus. Herzl impressionado pelo caso Dreyfus, cobriu seu julgamento para o jornal austro-húngaro e também foi testemunha das manifestações em Paris após o julgamento em que muitos cantaram pelas ruas "Morte aos Judeus"; isto convenceu-o da possibilidade das manifestações anti-judaica atravessasse as fronteiras e refletisse até a Polônia ou Alemanha países que reconheciam sua influência.

Le Premier congrès sioniste est le nom donné au premier des congrès sionistes qui s'est tenu à Bâle, en Suisse, du 29 août au 31 août 1897 teve o objetivo de criar um lar para os judeus. Sugem os gritos "no ano que vem em Jerusalem"

1905 - 7 Congresso sionista, Palestina escolhida para o estabelecimento dos judeus

Pogroms russos aceleraram a imigração em massa dos judeus. De acordo com os registros da história dos judeus nos Estados Unidos, a imigração judaica da Rússia aumentou drasticamente naqueles anos, totalizando cerca de dois milhões de judeus russos entre 1880 e 1920.

Estudantes ucranianos decidem se estabelecer na Palestina. Compram terras em Rishon LeZion. Rishon LeZion Founded in 1882 by Jewish immigrants from the Russian Empire, it was the second Jewish farm settlement established in The land of Israel in the 19th century, after Petah Tikva.

1909, primeiro Kibutz. O kibutz de Degania Alef foi fundado em 1909 por pioneiros sionistas, e é o mais antigo de Israel.

entre 1908 e 1913 muitos sonistas compram terras na Palestina. 11 novas colonias são criadas. Arabes vendem terras aos judeus.

Em 1914, a Grã-Bretanha havia feito duas promessas em relação ao Oriente Médio. Primeiramente, prometeu ao governo hachemita de Hiyaz (através de Lawrence da Arábia e da correspondência entre Hussein e Mac Mahon) a independência de um país árabe unificado que incluiria a Síria, em troca de apoio britânico contra o Império Turco-otomano. Os turcos haviam declarado uma Jihad (guerra santa) e, portanto, uma aliança entre países muçulmanos sufocaria um eventual levantamento geral de árabes contra ingleses nos territórios da África, Índia e Oriente Médio.

1916 - a Inglaterra negociou o Acordo Sykes-Picot, pelo qual a região do Oriente Médio seria repartida entre britânicos e franceses. Em segundo lugar, os britânicos tinham também interesse no sionismo, pois a influência econômica dos judeus era significativa

1917 - Declaração Balfour é uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região. Das duas promessas acima mencionadas, os britânicos deram total apoio aos sionistas, encerrando-se este episódio com a Declaração Balfour, de 2 de novembro de 1917. Neste documento, um dos mais significativos da história do sionismo, o governo de Sua Majestade "vê com simpatias o estabelecimento de um Lar Nacional para os judeus, mas fica registrado que este Lar Nacional (Homeland) não poderá prejudicar os direitos civis e religiosos das populações não-judaicas da Palestina". A alusão aos árabes era clara e notória. O governo britânico na Terra Santa é conhecido como Mandato Britânico da Palestina. Tanto a definição territorial como o objetivo de criar um Estado judeu foram aprovados na Conferência de San Remo, em abril de 1920. Assim, o caminho para fundar um Estado dependeria apenas dos esforços sionistas. O Mandato vigorou por 30 anos (1917-1947), e durante esse período os ingleses tiveram que intermediar os constantes atritos entre árabes e judeus. Nesse espaço de tempo, podemos identificar altos e baixos na política britânica: ora apoiavam os sionistas ora os árabes.

1919. Ingleses na Palestina. Censo 700 mil árabes e 70 mil judeus. Para o censo criaram as categorias judeus e árabes.

1920 primeiros ataques árabes. depois 1921. Wiston Churchill vai a Palestina verificar os aconteciemntos.

Como resposta à Declaração Balfour, na qual havia um nítido favorecimento à causa sionista, os árabes ocasionavam distúrbios (1920, 1921, 1929). Encerrado o período de distúrbios, os judeus solicitaram o estabelecimento de uma Comissão de Inquérito (1921, 1922, 1930) para punir os transgressores, não sem antes os britânicos responsabilizarem os judeus pela situação, determinando uma política de Livros Brancos (Churchill, em 1922; Passfield, em 1930; e Mac Donald. em 1939), na qual se limitavam levas migratórias (aliot) à então Palestina.

1922 Wiston Churchill publica o LIvro branco sobre a posição britanica na Palestina.

Em junho de 1922 a Sociedade das Nações* aprovou o Mandato Britânico da Palestina, com efeitos a partir de setembro de 1923. O Mandato da Palestina estabelecia as responsabilidades e competências da Grã-Bretanha na administração da Palestina, incluindo «assegurar o estabelecimento do lar nacional judeu» e «a salvaguarda dos direitos civis e religiosos de todos os habitantes da Palestina». Em setembro de 1922, o governo britânico apresentou um memorando à Liga das Nações, no qual se indicava que a Transjordânia ficaria excluída de todas as disposições relativas aos assentamentos judeus. Devido à firme oposição árabe, grupo étnico amplamente majoritário na Palestina, e à pressão contra a imigração judia, a Grã-Bretanha limitou o fluxo de imigrantes à capacidade econômica do Mandato para absorvê-los.
*(Sociedade das Nações (do Francês, Société des Nations), também conhecida como Liga das Nações (do Inglês, League of Nations), foi uma organização internacional, idealizada em 28 de abril de 1919, onde as potências vencedoras da Primeira Guerra Mundial se reuniram para negociar um acordo de paz. A Liga das Nações, tendo fracassado em manter a paz no mundo, foi dissolvida. Estava extinta por volta de 1942. Porém, em 18 de abril de 1946, o organismo passou as responsabilidades à recém-criada Organização das Nações Unidas, a ONU.)

revolta árabe na Palestina foi idealizada pelo Mufti de Jerusalém, Hadj Amin Al-Husseni (1893-1973), com a ajuda de Hitler. O objetivo árabe era paralisar por completo o ishuv através de uma greve, para depois, gradualmente, perpetrar ataques às colônias e cidades judaicas. O desgaste dos britânicos para conter os distúrbios ocasionados pelos árabes em Safed, Yaffo, Rishon LeTzion, Petach Tikva, Jerusalém e Hebron foi enorme. Porém, a situação resultou em perdas humanas, tanto árabes quanto judias. Naquele momento, a autodefesa judaica (representada pela Haganá e Palmach) se fortaleceu, principalmente como conseqüência do insucesso dos ingleses.

1924 e 1928 - mais de sessenta mil judeus chegaram à Palestina.

1929 - ataques árabes contra os judeus.

1933 - Partido Nazista chega ao poder na Alemanhã e começam as perseguiçoes aos judeus. Agência Judaica assina um acordo com o Terceuri Reich que permite judeus imgrar à Palestina com a condição de que eles abandonem a maior parte de bens.

1935 - David Ben Gurion (que chegou em 1906) é eleito presidente da Agência Judaica. Ben Gurion é nomeado chefe da Haganah, o grupo armado de defesa dos judeus na Palestina.

1936 - um grande número de judeus começou a imigrar para o Mandato. Segundo o Ministério israelense de Absorção e Imigração, entre 1933 e 1936 mais de 160 000 imigrantes chegaram legalmente, além dos milhares que chegaram clandestinamente. Essa foi a razão para a revolta árabe de 1936, liderada por Hajj Amin al-Husayni, grande mufti de Jerusalém, que foi posteriormente o principal aliado árabe do Terceiro Reich. A Grã-Bretanha respondeu à rebelião com a nomeação de uma Comissão Real, conhecida como a Comissão Peel, que viajou para o Mandato e levou a cabo um estudo de fundo dos problemas.

1936 - Depois da ascensão de Adolf Hitler e outros regimes antissemitas na Europa, aumentou o número de judeus europeus dispostos a gastar o dinheiro necessário para entrar no Mandato Britânico da Palestina. As Leis de Nuremberg de 1936 converteram 500 mil judeus alemães em refugiados apátridas. A emigração judia foi limitada pelas restrições nazis à transferência de fundos para o estrangeiro, mas a Agência Judia foi capaz de contornar esses obstáculos, negociando um acordo pelo qual judeus alemães podiam comprar mercadorias alemãs e exportá-las para o Mandato Britânico.

1936 - árabes convocam uma greve geral em todo o pais e reclamam o fim da imigração e a venda de terras aos judeus. Essa oposição culmina na grande revolta de 1936. A revolta árabe na Palestina foi idealizada pelo Mufti de Jerusalém, Hadj Amin Al-Husseni (1893-1973), com a ajuda de Hitler. O objetivo árabe era paralisar por completo o ishuv através de uma greve, para depois, gradualmente, perpetrar ataques às colônias e cidades judaicas. O desgaste dos britânicos para conter os distúrbios ocasionados pelos árabes em Safed, Yaffo, Rishon LeTzion, Petach Tikva, Jerusalém e Hebron foi enorme. Porém, a situação resultou em perdas humanas, tanto árabes quanto judias. Naquele momento, a autodefesa judaica (representada pela Haganá e Palmach) se fortaleceu, principalmente como conseqüência do insucesso dos ingleses.

Mufti de Jerusalém, Hadj Amin Al-Husseni assume a posição de apoio à Hitler.

Ingleses cortam a imigração de judeus.

1937 - Um grande número de judeus entraram na Palestina e levou à revolta árabe na Palestina 1936-1939. A Grã-Bretanha respondeu a revolta árabe, nomeando uma comissão real , conhecida como a Comissão Peel , que viajou para a Palestina e realizou um estudo aprofundado dos problemas. A Comissão Peel recomendou em 1937 que o Mandato Britânico fosse dividido en dois estados, um árabe e outro judeu.

1938 - Em janeiro de 1938, a Comissão Woodhead explorou os aspectos práticos da partição, propondo que o Estado judeu seja substancialmente menor e inclue apenas a planície costeira. Em 9 de novembro de 1938, o relatório da Comissão de Partilha da Palestina - Relatório Woodhead - foi submetido ao Parlamento. Era um documento de 310 páginas elaborado com a ajuda de mapas, contendo sugestões alternativas de partilha. Declarava, pois, que o plano da Comissão Peel era inviável e sustentava essa afirmação na grande minoria árabe que permaneceria dentro do projetado estado judaico e na pouca terra ali disponível para a acomodação de milhares de novos imigrantes judeus. Qual seria então a solução? O Relatório Woodhead preconizava um formato segundo o qual um estado árabe e um estado judaico (drasticamente diminuído) estariam ligados por uma união econômica imposta, ficando ambas as nações privadas de soberania política. Encerrava-se o documento da seguinte forma: "Não podemos ignorar a possibilidade de que uma ou mais partes recusem a partilha sob quaisquer condições".

Muitos dos funcionários ingleses adotaram uma posição pró-árabe sendo hostis ao sionismo e às dificuldades que este movimento criava.

As audiências da Comissão Woodhead estavam ocorrendo numa hora negra da história judaica. Os nazistas haviam levado judeus alemães, austríacos e checos à mendicância e já começavam as prisões e deportações aos campos de trabalho forçado e de concentração. O anti-semitismo, cada vez mais virulento, instalado então na Polônia, Romênia e Hungria, tornara a vida judaica quase intolerável. Portanto, a questão da livre emigração à então Palestina era vista como uma questão de vida ou morte. A urgência foi ainda mais acentuada pela Conferência de Evian, em julho de 1938, na França, com representantes de 32 países. A iniciativa do presidente americano, Franklin D. Roosevelt, foi um fracasso. Nenhum dos governos estava disposto a modificar suas cotas migratórias em benefício dos refugiados judeus.

Os sionistas ficaram furiosos com o Relatório Woodhead. Observaram que, segundo sua proposta, o Estado Judeu compreenderia menos que um vigésimo da então Palestina Ocidental e menos de um centésimo da área total do mandato britânico. Pior ainda, de acordo com os sionistas, a maioria das colônias e propriedades agrícolas existentes ficavam excluídas dos limites de Woodhead. Enquanto isso, os árabes rejeitavam-no dizendo que o texto admitia uma soberania judaica, ainda que diluída.

Diante das críticas contundentes, é de supor que os britânicos não mais estivessem interessados em qualquer partilha. Desde o início, Londres endossou oficialmente o Relatório Woodhead. Discursando no Parlamento, em 24 de novembro de 1938, Mac Donald prestou tributo às realizações judaicas na então Palestina, comentando que a forte superioridade educacional e tecnológica judaica era precisamente a razão pela qual os sionistas seriam capazes de se acomodar em uma área muito menor.

1939 - Livro Branco de 1939, também denominado Livro Branco de MacDonald em alusão ao ministro britânico das Colónias que o patrocinou, é um texto publicado pelo Governo britânico de Neville Chamberlain em 17 de maio de 1939 e que determinava o futuro imediato do Mandato Britânico da Palestina até que se tornasse efectiva a sua independência. O texto recusava a ideia de dividir o Mandato em dois estados, favorecendo uma só Palestina independente governada em comum por árabes e judeus, com os primeiros a manter a maioria demográfica.

O Livro Branco ocupava-se de três questões fundamentais:[1]

Sobre o futuro político do Mandato: o Governo britânico associaria gradualmente árabes e judeus ao governo, aproximadamente em proporção das suas respectivas populações, com a intenção de que em dez anos se pudesse criar um Estado independente da Palestina, no qual se garantiria que os interesses essenciais de cada uma das duas comunidades estivessem salvaguardados (secção I).
Sobre a imigração: a imigração judaica para a Palestina ficaria limitada a um máximo global de 75 000 pessoas nos cinco anos seguintes, de modo a que a população judia atingisse um terço da população total. Depois do período de cinco anos, não se permitiria mais imigração judia a menos que os árabes da Palestina estivessem dispostos a aceitá-lo (secção II).
Sobre as te rras: proibir-se-ia ou restringir-se-ia a compra de novas terras aos judeus, como consequência do crescimento natural da população árabe e da manutenção do nível de vida dos agricultores árabes, respectivamente (secção III).


Com a invasão da Polonia por Hitler começa a primeira guerra mundial. A Palestina estava ameaçada pelas forças de Hummel na África. Haganah entra em acordo com o exército britanico para atuar em conjunto.


1939 - Em fevereiro de 1939, os britânicos realizaram uma conferência (Conferência da Mesa-Redonda) em Londres para negociar um acordo entre os árabes e sionistas. A delegação árabe se recusou a homóloga judaica, a reconhecer sua autoridade, ou mesmo usar as mesmas entradas para os edifício, assim que o governo britânico apresentou propostas separadas para os dois partidos, que ambos rejeitaram. A conferência terminou em fracasso em 17 de março. O Ministério das Colônias concordou com o lado árabe e, em 15 de fevereiro de 1939, foi publicada, pela primeira vez, a correspondência oficial entre Hussein e Mac Mahon. Através da crescente orientação pró-árabe vinda desde Londres, ficava evidente que "as alegações dos árabes de que a Palestina não estava excluída da área originalmente prometida a Hussein". Ao mesmo tempo em encontro privado com os sionistas, o secretário das colônias Mac Donald afirmou que a sobrevivência britânica no Oriente Médio dependia em grande parte da compreensão do mundo árabe. Com a guerra iminente em 1939, o governo de Sua Majestade não tinha escolha a não ser assegurar que os governos árabes não fossem tentados a aceitar apoio de potências hostis. Se tivesse que escolher entre o apoio árabe e o judaico, explicou Mac Donald, o apoio judaico não compensava para a Grã-Bretanha. A segunda etapa da Conferência da Mesa-Redonda iniciou-se em 15 de fevereiro, quando os britânicos pressionaram os judeus a aceitar um teto nas cotas de imigração, por vários anos, e a basear depois a imigração adicional no consentimento árabe. A idéia era, em suma, desacelerar o futuro crescimento do Lar Nacional judaico e limitar o abrigo que o mesmo poderia oferecer aos refugiados da Europa.

1942 - a guerra termina, mas os refugiados judeus não tem para onde ir. EUA e Europa fecham portas aos judeus. Campos de refugiados foram criados.

Judeus quando retornam à suas casas na Europa encontram suas casas ocupadas.


http://www.morasha.com.br/1/historia-de-israel.html
http://www.morasha.com.br/historia-de-israel/o-livro-branco-de-10.html